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Garantia Mútua homenageia as PME Excelência 2018
2019-04-29O IAPMEI, em parceria com o Turismo de Portugal, o Sistema Nacional de Garantia Mútua – SPGM, Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante – e os principais bancos a operar em Portugal, homenagearam ontem, as PME portuguesas, que se evidenciaram pelos seus desempenhos e indicadores de gestão, reconhecendo o seu mérito e contributo para os resultados da economia nacional.
Das quase 400 mil pequenas e médias empresas em Portugal, 2378 empresas que representam menos de 1% do total das empresas, foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2018, numa cerimónia que decorreu no Altice Forum Braga e onde estiveram presentes o Primeiro-Ministro e o Ministro-adjunto e da Economia.
Em dez anos de edição PME Excelência, este ano foi um ano de qualidade de gestão excelente, com mais 22% de empresas a serem distinguidas, correspondendo a mais 60% do que há três anos. Distinguem-se porque ao nível da sua autonomia financeira, rentabilidade, e atividade apresentam critérios objetivos que as destacam no universo das empresas portuguesas. A totalidade das PME Excelência são responsáveis por mais de 86.600 postos de trabalho e por um volume de negócios superior a 10 mil milhões de euros, dos quais 24% resultam das exportações.
O distrito de Lisboa regista o maior número de empresas distinguidas (509), correspondendo a 21,4% do total. Seguem-se os distritos do Porto, com 436 empresas (18,3%), Aveiro com 276 empresas (11,6%), Braga com 240 empresas (10,1%), Faro com 193 empresas (8,1%) e Leiria com 176 empresas (7,4%).Destas a maioria (70%) são empresas de pequena dimensão, seguindo-se as médias (25%) e as restantes (5%) representam as microempresas. No que se refere à distribuição setorial, a indústria e o comércio continuam a ser as atividades com maior representatividade, com 719 empresas (30,2%) e 603 empresas (25,4%), respetivamente. Logo a seguir, destacam-se o setor do turismo (19,8%), com 472 empresas, e o setor dos serviços (12%), com 286.
Se hoje em Portugal temos mais empresas com níveis elevados de Autonomia Financeira e de Rentabilidade, isso corresponde também à mudança que se verificou na própria estrutura empresarial portuguesa. No ano passado, a Autonomia Financeira de todas as empresas portuguesas correspondeu a 38%, reduziu-se o nível de endividamento das empresas não financeiras muito consideravelmente e ao mesmo tempo o esforço de investimento continuou a acontecer.